O que é o Centro Norte-Sul Conselho da Europa?
A ideia do Centro surgiu em 1984, numa conferência do Conselho da Europa, a concretização da proposta aconteceu em 1989 pelo governo português, e é em 1990 inaugurado em Lisboa.
Com cunho intergovernamental, o Centro conta com dezanove Estados associados; Chipre, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Islândia, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Portugal, Países Baixos, Noruega, São Marino, Santa Sé, Suíça e Suécia.
O Centro Norte-Sul do Conselho da Europa tem como missão sensibilizar a população europeia para a discrepância e complexidade das relações entre a Europa e os países do Sul, e fomentar políticas de solidariedade em concordância com os objectivos e princípios do Conselho da Europa assentes na promoção da união social e defesa dos Direitos do Homem.
As actividades relacionadas com o respeito aos direitos humanos e coesão centram-se, em particular, nos países do continente africano e Mediterrâneo, na tentativa de encorajar e auxiliar os Países que estão ainda a construir e consolidar o seu sistema estatal. Isto é, procura apoiar a democratização dos Estados, mas nunca pela imposição de um regime de Governo.
A promoção de comunicação e a troca de experiências entre Estados é a principal metodologia utilizada pelo Centro, apoiando a solidariedade e as relações entre os dois hemisférios.
Através da mediação, este ambiciona que Países que estão a construir e consolidar o seu sistema estatal reflictam sobre os erros cometidos no passado e assim, consigam criar um sistema mais estável, de preferência um sistema democrático. Apoia assim os valores da Democracia, assim como das particularidades culturais e do passado histórico de cada região.
Com a globalização cada vez mais activa, os movimentos migratórios, e com isto a relação Norte-Sul, são um dos pontos centrais desta organização.
Quando se pretende fortalecer as comunicações entre os Estados e promover a troca de experiências, o migrante deve ser visto essencialmente como uma ponte. Ponte esta, promotora de desenvolvimento e crescimento do seu Estado, como também do Estado que a acolhe. Sugerindo uma aprendizagem intercultural esta troca de migrantes vai, não só valorizar a sua própria cultura, como vai criar novas perspectivas noutras.
Neste sentido, e sabendo que a animação sociocultural é promotora da igualdade e dos Direitos Humanos, podemos realçar o valor que esta poderá ter em todos os aspectos para o apoio de um mundo consciente e estável. A Animação Sociocultural valoriza culturas, histórias, experiências e o indivíduo como ele é, poderá ajudar a desenvolver não só o indivíduo, como um grupo ou comunidade. Trabalha num âmbito de intervenção multicultural e de forma global.
Com tal, verificamos as semelhanças nos objectivos e métodos propostos pelo Centro Norte–Sul.
Numa perspectiva de parcerias, estas deveriam ser redobradas num trabalho comum e mais complexo, para uma mais rápida consciencialização e democratização de ambos os hemisférios.
Contactos:
Centro Norte-Sul Avenida da República n.º 15; 4º 1050-185 Lisboa
Telefone: 213584037 / 21384072
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